domingo, 14 de outubro de 2007

Restam poucas oportunidades (going green)


Agora, quando começa a estação das chuvas, lembro que não é tarde demais para lembrar que - enquanto espécie - ainda nos restam algumas oportunidades para minimizar os impactos do nosso modo de vida sobre o nosso planeta.

Mudança climática é mais do que uma palavra de ordem. Emissões de carbono são bem mais do que um cálculo casual dos efeitos da ação humana sobre a globosfera.

Trata-se do nosso modo de vida, das coisas que sinceramente desejamos - do jeito que sempre acreditamos ser natural o nosso viver. De fato, achamos natural o consumo de combustíveis fósseis, percebemos como progresso a redução do tempo e da distância, sem - de fato - perguntarmo-nos pelos custos energéticos dessa aceleração do mundo e das relações que lhe são inerentes.

Do conforto do trem e do navio a vapor à instantaneidade do jato e do supersônico, à individualidade liberal do motor à explosão do automóvel particular, somos sempre remetidos a uma falsa ideia de progresso seguro e isento de custos ambientais, políticos e sociais.

A mudança climática e as emissões de carbono põem um fim à nossa percepção de um progresso seguro e cobram o preço ambiental contido em nosso modo de vida - os custos sociais e políticos somente poderão ser compreendidos daqui a muitos anos - desconfiamos que noutra ordem sustentável de desenvolvimento a desnutrição não teria exigido tantas vidas humanas.

Mas ainda há o que fazer: aprenda a ser verde, (dicas aqui: http://makemesustainable.com) prefira alimentos orgânicos, rejeite o plástico, tenha uma cesta de compras para não entupir a natureza com aqueles sacolés brancos de supermercados, reduza as suas emissões de carbono. É possível. Mais. É necessário.

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